No meu pote escuro e frio
Cintilante, com pontos brancos
Guardo essas lembranças, anseios
Derramo os belos e os feios
Esse pote sem fundo
Que surge todo dia
Revelando beleza
Enriquecendo o mundo
Cintilante, com pontos brancos
Guardo essas lembranças, anseios
Derramo os belos e os feios
Esse pote sem fundo
Que surge todo dia
Revelando beleza
Enriquecendo o mundo
Esse pote universal
É só meu, por sinal
Meu cofre particular
Meu estúdio de guardar
Coberto com um pano negro
Escuro, branco, claro,
Afinal, não tem cor
É feito de pura dor
O Pano me fecha
Só eu e o pote
Me separa do mundo
Confiados à sorte
É só meu, por sinal
Meu cofre particular
Meu estúdio de guardar
Coberto com um pano negro
Escuro, branco, claro,
Afinal, não tem cor
É feito de pura dor
O Pano me fecha
Só eu e o pote
Me separa do mundo
Confiados à sorte
E aí
É onde o tempo se consome
Onde a alma reverbera no espírito
Em doce fluido, cheiroso e rico
E aí
É onde se derrama a lágrima
Onde o poema toma forma
Onde a alegria se desdobra
Onde o onde se torna quando
Quando nada permanece estruturado
Nem o tempo, nem o lugar, nem a personagem
Nem a rima, nem a estrofe
Nem a estrofe
E aí, meu amigo
É onde agora é o quando de aí
E o quando de aí, é sempre o agora de agora
Quando o agora, que se transformaem quando
Quebra o quando, o agora
E tudo mais que tenha hora
É onde o tempo se consome
Onde a alma reverbera no espírito
Em doce fluido, cheiroso e rico
E aí
É onde se derrama a lágrima
Onde o poema toma forma
Onde a alegria se desdobra
Onde o onde se torna quando
Quando nada permanece estruturado
Nem o tempo, nem o lugar, nem a personagem
Nem a rima, nem a estrofe
Nem a estrofe
E aí, meu amigo
É onde agora é o quando de aí
E o quando de aí, é sempre o agora de agora
Quando o agora, que se transforma
Quebra
E tudo mais que tenha hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário